A Natureza na sua Vida
Eu sei do que você é capaz e é por isso que não tenho medo! Eu sei que a situação não é fácil, mas tenho certeza que em breve tudo vai ficar bem.
Na verdade, meu amigo, você só precisa continuar demonstrando sua força e determinação. A fé e a esperança também ajudam. E depois é aguardar para que a natureza faça seu papel. Até lá eu estarei do seu lado, amigo! Força!
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A dádiva da vida é das maiores maravilhas da natureza que, brevemente, você irá poder experienciar.
Muitas felicidades pelo bebê que está a caminho. Você irá ser, sem dúvida alguma, um excelente pai.
Não se esqueça que o tempo voa, por isso, quando o neném chegar, aproveite muito bem todos os momentos que puder passar com ele.
Mais uma vez, os meus parabéns.
Hoje você celebrando a sua formatura, minha filha, é um capítulo da sua vida que termina e um novo que inicia.
Foi preciso muita dedicação e muito esforço para completar esta etapa, mas nem por um segundo duvidei das suas capacidades e é com orgulho que estou presente para ver você a dar mais um passo importante na sua vida.
Parabéns, filha!
Nada é certo na vida e tudo que acontece, acontece por um motivo. É por isso que ter paz de espírito é tão importante. Para saber encontrar gratidão no dia a dia, seja no que nos faz bem, mas também no que é incerto, mas acaba por nos servir como lição.
Quem vive com paz, vive com a mente tranquila. Vive com a certeza do seu lugar, de quem é e o que leva dentro do coração.
Como é lindo, Senhor, poder enxergar com estes olhos que me destes, poder sentir a natureza entrando pelos meus poros, me envolvendo e dizer:
Deus existe, olhai e vede a lua cheia ou minguante, o sol forte ou fraco, as árvores com suas folhas embaladas pelo vento, vento esse que nos refresca e embeleza ainda mais as coisas que movimenta. E as águas? Ah! as águas, tão frescas, tão poderosas e tão necessárias à vida.
Vida, resumo da natureza! Olhai e bendizei a natureza pois ela, irmãos, é muito mais importante do que tudo que estais acostumados a admirar e comprar...
Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:
Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?
E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.
Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.
Por que te lamentas, brisa amorosa? perguntei.
E a brisa respondeu: Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?
Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento... E indaguei: Por que chorais, minhas flores maravilhosas?
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.
E outra flor acrescentou: À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.
Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: Por que choras meu límpido riacho?
E o riacho retrucou: Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.
Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: Por que chorais meus belos pássaros?
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.
Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:
Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?
(Khalil Gibran)