Os Dois Amigos
Conta-se que em Monomotapa viviam dois amigos, dois grandes amigos, tais como é muito raro de se encontrar por este mundo fora. Em uma noite, já bem tarde, aproveitando a ausência do Sol e quando todos dormiam, um deles acordou sobressaltado e acorreu à casa do outro. Acordou os criados e o amigo, que já estavam entregues a Morfeu que reinava em seu palácio. O amigo levantou-se de um salto, agarrou a espada, segurou a bolsa de moedas, apresentou-se a ele e disse:
"Raras vezes te vi correr quando todos dormem. Conheço-te como homem que emprega melhor as horas destinadas ao sono; se perdeste no jogo, aqui te entrego a minha bolsa; se foste agredido, aqui está a minha espada para te auxiliar. Vamos, estou pronto para te acompanhar. Mas o que te aconteceu, afinal?"
"Em primeiro lugar te agradeço o que me ofereces. Não aconteceu nem uma coisa nem outra do que julgas, mas tive um sonho, no qual te vi muito triste e por isso corri para aqui imediatamente. Foi um maldito sonho a causa de tudo."
Qual dos dois era mais amigo? Vale a pena propor este problema. Como é sublime um amigo verdadeiro! Como é raro haver um que, ao perceber em nosso rosto uma simples expressão de tristeza, se preocupe por nós e que até um sonho o faça correr para o nosso lado. É que uma pequena coisa, o que julgamos um nada até, desperta-nos receio, quando se trata da pessoa que amamos.
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Juntos já demos dois passos, meu amor, pois este é o nosso segundo mês de namoro, e eu tenho certeza que não vamos parar por aqui. Estes dias de paixão, doçura e cumplicidade têm sido a razão do meu viver. É maravilhoso ter você ao meu lado incondicionalmente.
Quero agradecer por fazer com que a felicidade seja uma realidade da minha vida, e por me levar a ser uma pessoa melhor. Eu amor você hoje, amanhã e para sempre!
Cada parte de mim lembra de você
A todo momento. É um sentimento
que enfim, não tem explicação.
Gosto de sofrer com você e por você!
É chama acesa em meu corpo que
arde. Não o vejo há tanto tempo,
e que saudade! Talvez tudo tenha
sido nada, mas a marca em mim ficou.
Você não lerá isso nunca, mas já ouviu
tantas vezes, e não deu atenção.
Meu amor é doente, gosta de fazer-me
sofrer. Alimenta minha alma cada vez
que se nega a me ver. Você deixou
algo em mim, plantou uma semente
diferente. Você será sádico?
E eu masoquista? Não sei...
Só sei que dos amores que tive,
você foi o que me fez chorar. Você
foi o que me ganhou e abandonou.
Você fez de maldade, de pirraça. Mas
eu te amo de graça! Eu, atualmente,
não consigo viver sem você!
Me maltrate, mas volte para mim!
O meu coração é o maior do mundo
Não mede esforços para te conquistar
E já conquistado não quer te perder
Pois sem ti a felicidade não existe
E na esperança de estar ao teu lado
Um dia nos vamos encontrar
E vou te beijar e vais saber
Que o tempo todo o meu coração foi
E é só teu!
Não precisa de palavras para dizer
O que eu sinto, eu sei!
Mas são enfeites que alegram o
Sorriso, e o meu maior sentimento é
Revelado: Te amo, e não é mais
Segredo, é coisa que voa sem lugar
Para parar, infinito... Enquanto durar!
Ser um casal significa duplicar alegrias, dividir o trabalho e ter alguém perto que ampare nossas lágrimas e se alegre com nossas conquistas.
Mas viver a dois é também um compromisso sério e importante que quando se assume se deve levar adiante sem fraquejar ou desistir aos primeiros obstáculos.
Há um tempo de adaptação, um tempo para cada um aprender a lidar com os hábitos do outro. E para isso é fundamental a tolerância e continuar investindo no relacionamento de forma mais romântica.
Pois não há melhor forma de conhecermos a outra pessoa do que compartilhando o dia a dia juntos.
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, sempre escuro,
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida.
(Machado de Assis)