As borboletas

Brancas
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então...
Oh, que escuridão!

(Vinícius de Moraes)

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Eu amo o Natal! Esta é aquela época do ano que mexe comigo de um jeito diferente, como se eu virasse criança de novo e sentisse borboletas no estômago! É que além dos presentes, o Natal é a maior experiência de amor e celebração que conheço. Desejo dias de pura felicidade a tudo e todos ao meu redor!

Borboletas na barriga, brilho no olhar, alegria no sorriso. Feliz primeiro Dia dos Namorados, meu bem!

E é um amor que faz
viajar
Um só segundo é
suficiente
E surgem flores em
terra seca
E brilha água voando
no céu
E são
miragens, borboletas
na barriga
E o amor acontece
assim
de um momento para
outro
Sentimentos transparentes
surgem
como milagres, surgem
à primeira vista.

Passo os dias olhando para um jardim que não é meu. Olho para a grama, sempre verde, mesmo quando as folhas vermelhas do outono começam a cair. Não importa as cores do jardim, a grama está verde. Na primavera, as flores enchem os olhos de quem passa de alegria, no verão a luz do sol deixa tudo mais claro e resplandecente e, mesmo no inverno, os dias gris não tomam conta de grama. Sempre que me sinto triste, vou até a janela e olho para aquele jardim. Indago-me se naquela casa não há tristeza. Será que não há um único dia em que não se esqueçam de regar a grama?

No jardim que não é meu, e onde a grama é sempre verde, há muitas borboletas. Elas estão sempre por lá. São de todas as cores, e às vezes fundem as suas asas com pétalas azuis das flores. Naquele jardim há também frutos, muitos frutos, verdes e maduros. Às vezes irrito-me porque alguns frutos caem das árvores, apodrecem e nunca são recolhidos. Mas depois, lembro-me dos pássaros bicando-os e vejo as cascas dos frutos desaparecem no solo.

Aquele jardim, tão vivo, não é meu. Naquele jardim há cor, há vida, há idas e vindas. E a grama é sempre verde. O meu jardim é um pequeno e inabitado jardim de inverno. Mas não cultivando a grama verde, nem as flores, nem as borboletas, à distância, assumo ser belo o canto dos pássaros.

O amor é verdadeiro quando sentimos que nada nos pode machucar; quando tudo se transforma em algo mágico. Amar e sentir o amor da pessoa que amamos é a experiência mais apaixonante da vida.

Sentimos borboletas na barriga e até ficamos um pouco tontos. Acreditamos em histórias de Romeu e Julieta e valorizamos tudo que o dia a dia nos apresenta. Amar desfrutar da vida intensamente, sem medos ou receios.