A Ignorância
A ignorância obriga-nos a fazer duas vezes o mesmo caminho.
À medida que o tempo passa descobrimos quanto somos ignorantes. Isto acontece porque na estrada da vida, nos tropeços, erros e acertos é que vamos colhendo a sabedoria. Muitas dificuldades e sofrimentos seriam evitados se conseguíssemos ver o que os mais velhos já sabem. Mas isto seria amadurecer antes do tempo. Porém nunca é tarde para estar atenta a tudo que acontece, e ir colhendo as experiências, armazenando-as nas memória e praticando no dia-a-dia. Você vai ver como ainda tem muito a aprender! E aprendendo vai fazer as coisas apenas uma vez!
(Ana Maria Braga)
(Globo)
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Uma hora ao seu lado é suficiente para crescermos e nos fortalecermos e tornarmos mais capazes, agora imagine em algumas aulas. Professor, você é o maior inimigo da ignorância, a pessoa que honra o que conhece através do que compartilha com seus alunos.
Tenho orgulho em beber da sua sabedoria. Continua assim, a tornar nossa vida mais rica!
O mundo poderia ser diferente
Se todos soubessem o que é realmente ser feliz.
Poderia ser mais alegre
Mais valorizado.
Enquanto há pessoas lutando contra o tempo
Para continuar vivendo
Outras fazem da vida um jogo
Onde ver a morte de perto
É o maior prazer...
Esperanças se tornam mais fortes
Do que doenças malignas.
Ignorância faz da dor a felicidade.
Poderia ser diferente
Se todos soubessem o que é viver em paz.
A paz é a vida recheada de felicidade.
A paz está extinta pela ignorância de muitos.
Esses ignorantes da vida
Nos fazem render-se ao mundo
Destruindo as poucas esperanças que restam...
Como pode filhos do mesmo PAI
Ser tão diferentes?
A falta de amor de muitos
Deprimem aqueles que ainda vivem
Em busca da paz...
É uma luta,
Da ignorância contra a paz.
Renda-se a paz
Ignore a ignorância pela vida,
Porque se todos ficarem
Na arquibancada da vida
Torcendo pela paz,
O mundo pode
Ser Diferente...
Professores, vocês são os verdadeiros heróis da educação, sempre educando, ensinando, moldando mentes e inspirando cada um de nós. É graças a você que a ignorância perde força e que nada nem ninguém pode levar de mim o que você compartilhou. Vocês são simplesmente incríveis!
Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho... Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões.
Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços...
Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas. Uns acusam, outros choram. Ajuda-os, enquanto podes. Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Emmanuel
O Buda estava um dia no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana, quando lhe apareceu um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e vestido de hábitos brancos como a neve, e entre ambos se estabeleceu o seguinte duelo:
O Deva: - Qual é a espada mais cortante?
Ao que Buda respondeu:
- A palavra raivosa é a espada mais cortante.
- Qual é o maior veneno?
- A inveja é o mais mortal veneno.
- Qual é o fogo mais ardente?
- A luxúria.
- Qual é a noite mais escura?
- A ignorância.
- Quem obtém a maior recompensa?
- Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.
- Quem sofre a maior perda?
- Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.
- Qual é a armadura mais impenetrável?
- A paciência.
- Qual é a melhor arma?
- A sabedoria.
- Qual é o ladrão mais perigoso?
- Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.
- Qual o tesouro mais precioso?
- A virtude.
- Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo?
- Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.
- O que atrai?
- O bem atrai.
- O que repugna?
- O mal repugna.
- Qual é a dor mais terrível?
- A má conduta.
- Qual é a maior felicidade?
- A libertação.
- O que ocasiona a ruína no mundo?
- A ignorância.
- O que destrói a amizade?
- A inveja e o egoísmo.
- Qual é a febre mais aguda?
- O ódio.
- Qual é o melhor médico?
- O Buda.
O Deva então faz sua última pergunta: - O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?
Buda respondeu:
- O benefício das boas ações.
Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.
(Martin Claret)
(As Mais Belas Histórias Budistas)