Não deixe a raiva estragar seu dia
Não deixe que o estresse ou a raiva estraguem seu dia. A paz é sempre o melhor caminho.
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Hoje é dia de acordar ouvindo o barulho da chuva, tomar um bom café da manhã e encarar o dia com vontade.
Sei que a chuva dá uma preguiça de sair de casa, mas é nessas horas que coloco meu melhor sorriso no rosto e encaro o dia com bom humor. Sei que tudo que vai, volta. E se minha energia está boa, sei que o dia será incrível.
Levantem com vontade. Nem a chuva, nem ninguém irá estragar minha manhã. Tenham todos um bom dia!
A raiva não é um sentimento muito fácil de ser controlado, ela tem o poder de elevar nossas emoções ao máximo e abrir as portas para atitudes indesejáveis. Não liberá-la de forma saudável pode gerar uma aglutinação de muitos outros sentimentos, como o ódio e o rancor, diminuindo cada vez mais as chances de ter tudo bem resolvido.
Libertar a sua mente deste sentimento é imprescindível, mas antes de qualquer coisa é necessário ter sempre a certeza que tomar uma atitude com as emoções afloradas, muito provavelmente causará um futuro arrependimento.
É muito importante que consiga olhar para o acontecimento que gerou a raiva com outros olhos, tentando perceber que a culpa nem sempre está direcionada apenas a uma pessoa. Mas se mesmo assim não conseguir se libertar, não deixe este sentimento consumir você sem ao menos tentar.
Se não conseguir afastar a raiva sozinho, procure alguém que confie e de preferência não esteja de forma alguma envolvido, perceber outra visão sobre o problema pode fazer com que enxergue mais amplamente. Independentemente do método utilizado, o mais importante é não deixar de modo algum que a raiva tome a frente das suas atitudes e comande as emoções que você estiver vivendo.
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: - Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho, ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro, depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.
E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar história do vestido novo que havia sujado de barro.
Vivemos em uma sociedade que releva a importância da raiva e a beleza da vingança. Vemos isso nos filmes, na televisão, em videogames. A raiva é um veneno que desperta o animal em nós, os instintos primitivos que estão acorrentados no nosso coração.
Apesar disso, eu acredito que não é errado sentir raiva. Todos nós temos esse tipo de sentimento às vezes. Ter raiva ao presenciar alguma injustiça até pode ser bom. É sinal que não estamos dormentes e que a nossa bússola moral continua funcionando.
Errado é deixar que a raiva assuma o controle da tua vida e te leve para onde quiser. Porque a raiva é um péssimo motorista que só sabe o caminho para a destruição.
Então nunca deixe a raiva se apoderar de você, porque em poucos segundos ela pode destruir a sua vida e a de outras pessoas. Mas isso não significa que você deve ser passivo e deixar passar em claro as atitudes perversas dos outros.
As respostas não violentas são quase sempre mais eficazes, assim como um sussurro pode ser muito mais forte do que um grito.
A tristeza faz parte da vida, e muitas vezes ela chega sem que consigamos saber de onde, simplesmente está lá e a sentimos. Mas como tudo na vida tem um fim, também essa tristeza que agora pesa em seu peito um dia irá embora.
O importante é não permitir que ela se acomode. Faça tudo que estiver ao seu alcance para se livrar dessa tristeza, mas acima de tudo, divida esse sentimento com alguém que você ama e que ama você.
Quando falamos das coisas conseguimos enxerga-las de uma maneira diferente, e talvez assim você descubra a melhor forma de lutar contra esse sentimento.
Força, o importante é nunca desistir e ter presente que a vida é feita de momentos bons, momentos mais ou menos bons e momentos maus, mas que todos acabam passando.