Mensagens de Liberdade

Se o que você está percorrendo é o caminho dos seus verdadeiros sonhos, comprometa-se com ele. Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa: "Ainda não é bem isto que eu queria".

Esta frase guarda dentro dela a semente da derrota. Assuma o seu caminho, mesmo que precise dar passos incertos, mesmo que saiba que pode fazer melhor o que está fazendo.

Se você aceitar suas possibilidades no presente, vai melhorar no futuro, mas se negar suas limitações, jamais se verá livre delas. Enfrente seu caminho com coragem, não tenha medo da crítica dos outros.

E, sobretudo, não se deixe paralisar por sua própria crítica. Deus estará sempre com você nas noites insones, e enxugará com seu amor as lágrimas ocultas.

Deus é o Deus dos valentes.

(Paulo Coelho)

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens. Levantou no mundo as muralhas do ódio, e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado na penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(Charles Chaplin)

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe! Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.

Com um sorriso as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto" para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor. A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

(Paulo Roberto Gaefke)

Um Homem grosseiro é facilmente reconhecido:
Não raciocina, portanto não tem dúvida a respeito de nada,
Não nega, portanto não crê. Cultiva hábitos há muito nele arraigados e nada aceita, medroso, além daquilo que sejam as conveniências do que vai até a porta da frente da sua casa.
Não testemunha o seu tempo: Vive no tempo do que um dia conquistou; não deixa que ninguém o conheça, posto precisar defender-se com frequência e, dessa forma, fica livre para ofender os outros.
Um Homem rude é aquele que aprende com o que lê, mas prefere não aplicar o que a teoria lhe ensinou, medroso, nada aceita do mundo presente, porque julga que já traçara seu destino e o inesperado não lhe interessa memsmo que seja a sua própria felicidade.
Mas um homem infeliz é aquele que desconhecendo os caminhos da existência e as possibilidades que neles se escondem, julga que nada precisa mudar e que tudo está certo como está.
Feliz é o homem, certamente, que apesar de todas as adversidades, cruza sem medo a via do destino, toma na mão as rédias de sua própria vida, conduz o carro dos seus dias para onde seu coração e a sua inteligência lhe indicar.

(Voltaire)
(Pensador)

Para muitos paz é o contrário de guerra e esta apenas se considera na ausência de conflito. Porém, o conceito de paz engloba muito mais que a simples inexistência de confronto armado.

Na verdade, paz é também assegurar a estabilidade física e emocional de todos, é garantir qualidade de vida e liberdade para todo ser vivo e o cuidado imprescindível ao meio ambiente, à mãe natureza.

Mas em uma escala menor, paz é saber encontrar serenidade dentro de cada um. É saber apreciar as pequenas alegrias da vida, contribuir ativamente para o bem-estar e harmonia do seu lar e do meio envolvente de cada um.

Lembre-se que quando fazemos algo com boa intenção, quando atuamos pelo bem dos outros, ficamos mais perto de alcançar a nossa paz interior ideal e que o nosso gesto, por pequeno que possa parecer, vai fazer toda diferença!

Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias. As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos.

Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.

O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro da armadilha da vingança.

A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar. Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.

A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmo quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar.

Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” 1Co 11.3). Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.

O Salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (“Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome.” Sl 142.7) A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui àquilo que a mágoa saqueou. O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração.

Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar de sentir dor. Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.

Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa. É hora de experimentar a liberdade do perdão. É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!

(Rev. Hernandes Dias Lopes)

São tão amigos, que voltam.
São tão fraternos, que se unem.
São tão simples, que cativam.
São tão desprendidos, que doam.
São tão dignos, que amam,
compreendem e perdoam.

Os amigos
São tão necessários,
que sempre se fazem presentes.
São tão grandes, que se distinguem.
São tão dedicados, que edificam.
São tão preciosos, que se conservam.
São tão irmãos, que partilham.
São tão sábios, que ouvem, iluminam e calam.

Os amigos
São tão raros, que se consagram.
São tão frágeis, que fortalecem.
São tão importantes, que não se esquecem.
São tão fortes, que protegem.
São tão presentes, que participam.
São tão sagrados, que se perenizam.
São tão santos, que rezam.
São tão solidários, que esquecem de si mesmos.
São tão felizes, que fazem a festa.

Os amigos
São tão responsáveis, que vivem na verdade.
São tão livres, que crêem.
São tão fiéis, que esperam.
São tão unidos, que prosperam.
São tão amigos, que doam a vida.
São tão amigos, que se ETERNIZAM...

A amizade verdadeira é como o amor, não se explica, apenas se sente. A amizade verdadeira nasce com uma simpatia à primeira vista. Esta simpatia cresce e se torna empatia. As afinidades vão sendo descobertas, momentos vão sendo partilhados, uma história vai sendo vivida, até que a cumplicidade se torna tão grande que muitas vezes já não é preciso dizer nada para que um amigo entenda o outro.

A amizade é um dos sentimentos mais nobres que um ser humano pode sentir. A amizade verdadeira é desinteressada, não é possessiva, é generosa, é livre e bonita. Os amigos de verdade ficam perto um do outro porque querem, e não porque precisam. Por isso, ter um amigo é saber ter com quem contar para o que der e vier.

Ter um amigo de verdade é ter um irmão de alma.

1
De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?

De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?

De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?

2
Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!

Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!

Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!

(Bertold Brecht)

Um Leão dormia sossegado, quando foi acordado por um Rato, que passava correndo em cima de seu rosto. Com um ataque ágil ele o agarrou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato implorou:

Por favor, se o senhor me soltar, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a idéia, assim mesmo, ele resolveu solta-lo.

Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:

O senhor riu da idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.

Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.

O dia está amanhecendo;
O sol começa a despontar no horizonte;
Em meu peito a inquietude provocada
pela incerteza do que irá me acontecer;
É como se de repente tudo à minha volta
tivesse perdido o seu sentido.
Ponho-me a chorar,
mas não sei exatamente o por quê.
Vejo pássaros que voam um voo tranquilo,
parece que eles têm certeza do que buscam
e de onde o encontrarão;
Começo a questionar-me sobre
o que tenho desejado e onde buscar.
Os pássaros se perderam de vista,
e eu me perco em pensamentos.
Que certeza eu posso ter
em meio a toda essa confusão?
O que me assegura que eu
estou realmente vivo e não morto?
Parece-me que há uma cortina
de trás da qual o sol acabou de sair.
Será possível erguê-la e dar uma olhada
para ver o que acontece por lá
e qual é o filme que passa sobre a minha vida?
Não ter resposta
para essas perguntas é torturante;
não saber qual é o enredo do filme que envolve
minha vida é muito triste e doloroso.
Mas então, o que devo fazer?
Sentar-me e esperar tudo acontecer? Não!
É necessário que eu mesmo crie
o enredo do filme que eu quero para minha vida
e certamente voarei livremente como os pássaros!

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: Era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...

Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.

"- Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para você...".

E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.

"... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes."

E de novo começavam as estórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.

Mas chegava sempre uma hora de tristeza.

"- Tenho que ir", ele dizia.

"- Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar....".

"- Eu também terei saudades", dizia o pássaro.
- Eu também vou chorar. Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios... E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudades. Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar."

Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite. Imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa destas noites que ela teve uma idéia malvada.
"- Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz".

Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera.

Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu.

Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.

Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.

"- Ah! Menina... Que é que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias... Sem a saudade, o amor irá embora..."

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.

Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio; deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava.

E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...
Até que não mais agüentou. Abriu a porta da gaiola.

"- Pode ir, pássaro, volte quando quiser...".

"- Obrigado, menina. É, eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente. Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita. E você se enfeitará para me esperar...".

E partiu. Voou que voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia.

"- Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...".

E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos; e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...

"- Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje..."

Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro. Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar.

Ah! Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...

E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento:
"- Quem sabe ele voltará amanhã..."

E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.

Encontre um oásis em seu deserto. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.

Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

(Augusto Cury)

Foi na telinha do meu monitor que eu encontrei você, e a partir desse momento não houve mais adeus. Esquecemos nossas diferenças, nossos defeitos e começamos a nos moldarmos.

Passamos a viver mais daquilo que estava dentro de nós, daquilo que estava em volta de nós, por isso, muitas vezes fomos pegos calados, admirando a interioridade de cada um.

E o sentimento livre e espontâneo foi se realizando platonicamente. A distância jamais será separação para nós, porque no amor verdadeiro não existe nem tempo nem espaço!

Neste tempo de Carnaval, é muito importante examinarmos o nosso coração e fundamentarmos os nossos valores. Temos que nos lembrar das nossas motivações e de quem nós somos. Nós somos chamados para ser sal e luz do mundo, para fazer uma diferença e glorificar o nome de Deus através das nossas atitudes e palavras.

Isso não significa que somos chatos, que não sabemos nos divertir nem celebrar. Aliás, o povo de Deus deve ser conhecido pela sua alegria e sua liberdade. Mas sabemos para aquilo que somos chamados e que apesar de podermos fazer tudo, nem tudo nos convém. Sabemos que Jesus pagou um alto preço na cruz para nos resgatar dos nossos pecados. Já não somos nós que vivemos, mas Cristo vive em nós.

Muitas coisas que acontecem no Carnaval (e não só) e são consideradas “normais” para a maioria das pessoas, não podem ser uma prática de quem segue os ensinamentos de Jesus. Por esse motivo, devemos pensar bem naquilo que Deus quer para a nossa vida antes de festejar o Carnaval da mesma maneira que o resto das pessoas.

João 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

Graça é uma palavra interessante. É uma palavra atraente, convidativa, graciosa… Entender a graça de Deus e vivê-la é ainda mais arrebatador…

Mas é interessante saber que haverá sempre aqueles que vão querer tirar a sua alegria de provar da graça libertadora em sua vida.

No livro de Gálatas, temos exemplos de pessoas que não entendiam a graça de Deus. Por não entenderem a graça de Deus que produz no homem força espiritual, habilidade Divina e capacidade sobrenatural, era fácil ver a infelicidade de alguns que queria tirar a liberdade e alegria que a graça proporciona.

Práticas da velha aliança, o velho jeito de pensar, o tradicionalismo e a religiosidade misturada com uma falsa piedade, um padrão artificial de viver, um legalismo operando em sincronia com o medo, vergonha e culpa.

Era assim que as pessoas que se apoiavam na lei viviam. Uma vida tediosa, frustrada. Não é tão agradável viver assim, mas é mais fácil…

É delicado dizer isso, mas é a verdade. Há pessoas assim no meio cristão. Há pessoas assim não nascidas de novo.

Se você ler com um pouco mais de cuidado o livro de Gálatas, vai perceber que Paulo não estava disposto a deixar a sua liberdade em Cristo, assim como a dos seus irmãos na fé perderem a virilidade do Cristianismo pelo velho estilo de vida que nunca produziu resultado algum.

Em João 1.16,17 a Bíblia diz que todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Também diz que a lei veio por intermédio de Moisés, mas a Graça e a verdade vieram por meio de Cristo.

Jesus veio inaugurar um novo tempo. Ele veio manifestar um novo estilo de vida. As palavras dele eram graciosas. Sua fisionomia era graciosa, suas ações provaram que a Graça devia ser vivida!

Quando os fariseus perguntaram a ele se era lícito no Sábado fazer o bem, “pois para eles era melhor ver alguém morrer do que trabalhar em favor do próximo em um dia de Sábado”, Jesus simplesmente fez o que Ele foi chamado para fazer: Manifestar a Graça e a verdade!

Quando os fariseus pegaram a mulher adúltera para condená-la, pronta para apedrejá-la, pois assim a lei ordenara. Jesus simplesmente demonstrou a Graça de Deus, não a condenando e sim a perdoando.

Leia os Evangelhos e você verá mais exemplos da vida Graciosa de Jesus.
A religião é ridícula. Ela valoriza mais as leis do que as pessoas. Jesus não veio trazer mais uma religião, e sim um relacionamento entre Deus e o homem.

Jesus extravasou graça por meio das suas palavras. Ele viveu uma vida de alegria, paz, prazer, satisfação, liberdade e amor. Ele veio trazer essa vida graciosa para qualquer um que a desejasse.

Uma vida sem a graça de Deus é uma vida desgraçada. Coisa sem graça é um crente sem graça! Não me vejo mais vivendo sem a graça de Deus ao meu dispor.

Eu já vivi sem a graça de Deus. Era uma vida muito chata. Não valia a pena continuar daquela forma. Mas graças a Deus pela Graça de Deus! Ela me alcançou!

Se você não conseguia ser uma pessoa animada, disposta, criativa, amorosa, cheia de força e expectativa, saiba que a graça de Deus nos educa para que possamos viver no presente século uma vida sensata, justa e piedosa.

Você pode viver uma vida sem pecado, medo e condenação.

A graça de Deus pode te ensinar a ser quem você sempre quis ser, mas nunca conseguiu por suas próprias forças. Lembre-se que a graça é a habilidade, suficiência, capacidade Divina, a bondade de Deus em ação ao teu favor!

Prove-a e nunca mais seja o mesmo!

(André Martins)
(Estudos Cristãos)

Sr. Raul, homem probo, que sempre lutara contra uma enfermidade incurável, estava no quintal da sua casa em cidade litorânea, fazendo um buraco no solo a fim de plantar uma muda de mangueira, quando uma vizinha que o observava por cima do muro perguntou:

Sr. Raul, o senhor já está em idade avançada e não ignora que a enfermidade pode levá-lo a qualquer momento.

Assim sendo, sabe que não comerá mangas dessa mangueira. Por que tanto esforço em plantá-la?

Aquele homem simples pensou um instante, olhou para a vizinha e respondeu com sabedoria:

Até hoje como mangas que nunca plantei.

A resposta curta traz em si mesma grande conteúdo que vale a pena ser meditado.

Se todos agíssemos como o Sr. Raul, certamente o mundo teria outra feição em pouquíssimo tempo.

Quantas coisas nos beneficiam sem que tenhamos tomado parte nelas.

Quantas frutas saborosas temos comido sem que tenhamos plantado as árvores que as produzem.

Quanta sombra temos aproveitado de árvores frondosas que jamais plantamos.

Quantos acidentes são evitados porque alguém passa, percebe o buraco na estrada, e trata de sinalizá-lo para os que virão em seguida.

Quantos medicamentos aliviam nossas dores sem que sequer saibamos quem os elaborou.

Quantas atitudes louváveis de criaturas que pensam mais nos outros que em si mesmas.

Ghandi sabia que não desfrutaria de uma Índia livre do jugo da Inglaterra, mas lutou por libertá-la pensando nos seus irmãos.

Martin Luther King Junior sabia que seu sonho estava distante da realização, mas deu a vida para que suas ideias pudessem beneficiar brancos e negros.

Albert Schweitzer não pensou em si mesmo quando abandonou a vida de conforto e opulência para se embrenhar na selva africana e ajudar os nativos, desinteressadamente.

Madre Teresa de Calcutá não hesitou em abandonar a vida confortável do convento para auxiliar seus irmãos a sorver as gotas de sofrimento, em nome do amor.

Marie Curie foi vítima da radioatividade, mas contribuiu grandemente com a Humanidade nas pesquisas que empreendeu sobre o elemento rádio.

Em momento algum essas criaturas pensaram em si mesmas, mas tão somente no benefício que seu esforço poderia trazer para os demais.

Como Madame Curie, outros tantos cientistas passam anos enclausurados em seus laboratórios em busca de novas fórmulas para aliviar as dores da Humanidade inteira.

Agir dessa forma é agir com altruísmo. É não ser egoísta. É pensar no bem comum ao invés de pensar somente em si.

Quando todos nós pensarmos assim, estaremos preparados para contemplar um mundo melhor. Um mundo construído por todos e para todos, como verdadeiros irmãos.

A Justiça Divina conduz aos nossos lábios a taça que nós próprios envenenamos e igualmente leva aos nossos olhos as maravilhas que houvermos semeado em nossa estrada evolutiva.

Na esteira do progresso e através da reencarnação receberemos de conformidade com as nossas obras.

Sentimentos são como a bruma
são águas da cachoeira
Um branco véu de espuma
fluindo em uma vida inteira
Sentimentos são liberdade
o cantar de uma paixão
Uma pontada de felicidade
num cantinho do coração
Sentimentos são luzes contentes
carregadas de brilho ofegante
A face de um lindo sol poente
a presença de alguém tão distante
E se reduzir fosse possível
as palavras em uma canção
Sentimentos seriam algo plausível
além da pura emoção.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Hoje nem é preciso dizer bom dia, pois é domingo e é claro que vai ser fantástico! Então vamos aproveitar todos os instantes deste dia abençoado e fazer tudo que nossa vontade quiser.

Não vamos pensar no dia de amanhã, em trabalho ou outras preocupações. Hoje vamos ter um domingo feliz e livre de todo e qualquer estresse.

Vamos ser plenamente felizes, do raiar ao pôr do sol. Bom dia e feliz domingo!

A paz invadiu a minha casa
Contagiou o meu coração
Me fez sorrir
A paz entrou na minha vida
Contaminou a minha rotina
E me trouxe sossego

A paz chegou depois da tempestade
Trouxe esperança
Para que eu confinasse o meu caminhar
A paz removeu montanhas
Retirou as pedras do meu caminho
Acalmou meus pensamentos
Me trouxe sonhos bons e tranquilos

A paz me fez adormecer
E acordar sem sobressaltos
A paz me fez refletir sem pesar
Me fez recordar sem chorar
Me ajudou a me encontrar

A paz chegou quando eu decidi me perdoar
Quando eu decidi me amar
Apesar de todos os erros cometidos
Fiz as pazes comigo mesmo
E agora posso fazer as pazes com o mundo
Posso abraçar a vida e todos que amo

Quero viver para sempre em paz
Em paz comigo, mesmo quando errar
Em paz com o mundo,
Mesmo quando ele for cruel
Em paz com minha família
Mesmo quando ela me julgar

Quero viver paz, ser paz
Só assim posso ser livre
Livre para ser quem eu sou
E me aceitar como sou

- Oi amor!
- Oi.
- Vamos voar?
- Como assim voar?
- Sim, eu e você.
- Você está ficando louco?
- Não!
- Então bebeu?
- Também não.
- Onde você está?
- Aqui em cima, no alto.
- Alto de quê?
- No alto!
- Se você soubesse o quão bom
é a sensação de liberdade!
- E como é?
- Junte-se a mim e eu mostro a você!
- Mas como chego até você a essa hora?
- Vai demorar um pouco ainda,
espere, não irá se arrepender.
Amo muito você e por isso quero que
aproveite ao máximo a vida aí embaixo.
- Do que você está falando?
- Da luz, amor.
- Mas que luz, se agora é noite?
- Não é preciso haver sol para que
haja a luz, vê-se luz na escuridão
mesmo durante a noite.
- Mas, do que você está falando?
- Amor, Eu Te Amo, jamais se esqueça
disso, nos veremos em breve.
- Para com essa brincadeira agora!
- Olhe para o sol e verá o meu sorriso,
mire as estrelas e me verá piscando,
e os dias chuvosos nada mais serão
que eu sua ausência reclamando.
- Amor, estou com medo.
- Não tenha medo, pois estarei sempre
olhando e cuidando de você aqui de cima.
-Você quer acabar comigo, é isso?
-Não, amor.
- Preciso ir, alguém está me esperando
de braços abertos além da luz.
Nos vemos em breve.
- Hei, amor, amor, amor, fala comigo,
amor não me deixe, por favor.
- Deixo a você não o meu adeus,
mas sim o meu até logo.
- Se você quer assim, assim será, tchau.

Muitas vezes demoramos a entender não
o fim, mas sim a “partida” de quem
nós amamos.

(Leandro Maciel)

Para meu coração basta teu peito
para tua liberdade bastam minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
o que estava dormindo sobre tua alma.

E em ti a ilusão de cada dia.
Chegas como o sereno às coroas.
Escavas o horizonte com tua ausência.
Eternamente em fuga como a onda.

Eu disse que cantavas no vento
como os pinheiros e como as hastes.
Como eles és alta e taciturna.
E entristece prontamente,como uma viajem.

Acolhedora como um velho caminho.
Te povoam ecos e vozes nostálgicas.
Eu despertei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam em tua alma.


( Pablo Neruba)

Sentir saudades do que não vivi, é viver com um "se" atravessado no peito! Mas a verdade, é que a vida é cheia de "ses". E cada "se" que encontramos, é uma estrada diferente que poderíamos escolher para construir o nosso caminho.

Cada escolha que fazemos é um passo que damos na vida, é um "se" que se torna um sim. Mas mesmo certo do caminho que percorri até aqui, quando olho para trás, vejo paisagens por onde não passei. E é nessas horas que me pergunto: será que esta foi a melhor escolha?

Começo a imaginar a minha vida toda diferente, e sinto saudades do que não vivi, das travessias que não fiz. Sinto a nostalgia do tempo que passou, e que não volta mais, e o peso de cada passo que dei.

Mas se sinto saudades do que não vivi, não é porque me arrependo das escolhas que fiz. E sim porque lamento que a vida seja feita de uma estrada de via única. Queria eu poder ir e voltar, quando bem entendesse!

O que me conforta é poder lembrar dos momentos felizes que vivi com alegria, e das dificuldades e tristezas com mais sabedoria. E das saudades que sinto do que não vivi, na minha cabeça transformo ficção. O "se" encravado no peito, liberto com a imaginação, sem arrependimento ou amargura.

Sentir saudades do que não vivemos, é o preço que pagamos por termos a liberdade de escolher o nosso próprio caminho. Mas em qualquer dos casos, viver é sentir saudades!

Amiga querida, sei que a situação pela qual passa agora é complicada. Mas neste momento, você está no olho do furacão e não consegue ver nada com muita clareza. Espere a poeira baixar, respire fundo, feche e abra os olhos. Agora, o que parece o fim é um novo começo. Se tudo parece desmoronado, aproveite para reconstruir do zero algo muito melhor.

Você é uma mulher forte e maravilhosa, como poucas que conheço. Você tem um poder que nem faz ideia, você é linda, inteligente, talentosa e generosa. Você merece o melhor que o mundo pode lhe oferecer e tudo aquilo que está disposta a lutar para conquistar. Não tenha pena de você, não alimento ressentimentos, livre-se da raiva.

Recolha-se por um tempo, passe tudo que aconteceu em revisão. Você verá que não há motivos para se arrepender e não há o que corrigir. Você fez o que precisava e podia fazer, tendo em vista as circunstâncias. Não se culpe tanto, não se cobre. Não é a primeira vez que a vejo cair, e posso lhe dizer que sinto um orgulho tremendo quando a vejo se reerguer, porque você tem uma capacidade enorme de transformar a sua vida.

Neste momento, o mais importante é ser fiel a você, ao que você é ao que acredita. Olhe para dentro de você e encontrará a paz e a força que busca para continuar lutando. Amiga, perdoe-se, apazigue tudo que de mal resolvido existe no seu coração. Não seja tão dura com você! Orgulhe-se do que você é, da sua história e de tudo que já superou.

Essas dificuldades todas que você está vivendo agora irão passar, o que vai ficar é todo o aprendizado e sabedoria que irá adquirir. Força amiga, isso também vai passar! E conte sempre comigo.

Terminar um relacionamento nunca é fácil, mas o que muitas vezes pode acabar com tristeza, desilusão e mágoas, pode se transformar em felicidade através da tranquilidade.

Seja qual for o motivo do fim do namoro, mesmo que a decisão não tenha vindo da sua parte, primeiramente é preciso ter calma, pois não adianta achar que o mundo acabou, muito menos que nunca mais encontrará outro companheiro.

Mesmo que você não estivesse no lado descontente, tenha em mente pelo menos, que não vale a pena permanecer em um relacionamento onde o outro não compartilha da sua felicidade. Certamente mais cedo ou mais tarde a insatisfação aumentará, tornando-se muito mais aparente.

Portanto, siga em frente, aprenda com todos os erros acontecidos no passado e faça o possível para não os voltar a cometer. Pense no alívio em não forçar um relacionamento que no futuro provavelmente não seria feliz.

Lembre-se que com o término do namoro você está livre para continuar buscando um relacionamento feliz, onde também haja amizade.

Já que pouco importa como estou, já que tanto faz se estamos juntos ou não, deixei de lutar pelo nosso amor. Não vale a pena implorar por uma palavra meiga ou um simples carinho. Tudo que expressa um sentimento deve ser dado de forma livre e espontânea.

Não foi por falta de oportunidades que perdemos o rumo certo, mas sim pelo desinteresse e pela indiferença com que você encarou nosso relacionamento. Decidi que preciso de amor próprio, que tenho que olhar mais para mim. Não quero mais viver assim, se o que temos não me traz nada de bom.

Sei que você está chateada, mas não conseguiremos resolver nada com este silêncio. Não sei até que ponto você conhece toda a história, muito menos a versão que tem sobre ela. Somos amigos há tanto tempo, que ainda não acredito como um mal entendido conseguiu abalar nossa amizade.

Sei que minha atitude não foi das melhores, mas preciso que conheça a minha versão e aí assim deixo você totalmente livre para tirar qualquer conclusão. Desde o ocorrido não consigo mais nenhuma comunicação com você, no começo pensei que poderia ser apenas um desencontro, mas com certeza não duraria tanto tempo.

Não podemos colocar de lado nossa amizade e esquecer tudo que já passamos juntas, somos amigas desde sempre, e você está fazendo muita falta na minha vida. Preciso somente de uma oportunidade para enfim esclarecer tudo, mas antes de qualquer coisa, quero te pedir, por favor, me desculpe!

A experiência é uma coisa muito interessante. É nos servindo dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cômoda e segura, livre de problemas. Uma chatice, enfim... Felizmente, a natureza possui aspetos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura louca e sem destino previsível. Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como da primeira vez. A vida, na sua magnífica diversidade, vai nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta... Estas limitações da experiência nos forçam a crescer continuamente; nos mantêm tensos, esforçados. Permitem que tenhamos constantemente objetivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida o fez de forma a que ele tivesse sempre interesse.
Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrônicos... Não somos poupados a sofrimentos, mas nos é dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue. No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande. Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer se instalar em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada".

(Helen Keller)
(Shvoong)

Não tenho pais, faço do céu e da terra os meus pais;
Não tenho lar, faço do meu corpo o meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
Não tenho vida nem morte, faço do tempo a minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleça meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros;
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez a minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da imprudência meu inimigo;
Não tenho armadura, faço da benevolência e da retidão minha armadura;
Não tenho castelo, faço da mente indomável meu castelo;
Não tenho espada, faço do sonho da minha mente minha espada.