Não tenho pais, faço do céu e da terra os meus pais;
Não tenho lar, faço do meu corpo o meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
Não tenho vida nem morte, faço do tempo a minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleça meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros;
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez a minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da imprudência meu inimigo;
Não tenho armadura, faço da benevolência e da retidão minha armadura;
Não tenho castelo, faço da mente indomável meu castelo;
Não tenho espada, faço do sonho da minha mente minha espada.
Meu amor por você é o mais sincero,
o mais verdadeiro que
alguma vez senti. Na verdade,
sinto que nunca amei antes,
de tanto e tão verdadeiramente
que amo agora você.
Espero que nunca duvide,
mas se um dia duvidar,
olhe nos meus olhos
e preste atenção.
Repare como eles se iluminam
quando vejo você,
veja como todo meu rosto
se transforma simplesmente
porque você está presente.
Eu amo você,
tanto e tão sinceramente,
que viver longe de você seria
pior que tortura,
seria morrer em vida lentamente!
Teólogos eminentes, tentando harmonizar interesses temporais e espirituais, obscureceram o problema da morte, impondo sombrias perspectivas à simples solução que lhe é própria.
Muitos deles situaram as almas em determinadas zonas de punição ou de expurgo, como se fossem absolutos senhores dos elementos indispensáveis à análise definitiva. Declararam outros que, no instante da grande transição, submerge-se o homem num sono indefinível até o dia derradeiro consagrado ao Juízo Final.
Hoje, no entanto, reconhece a inteligência humana que a lógica evolveu com todas as possibilidades de observação e raciocínio.
Ressurreição é vida infinita. Vida é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Como qualificar a pretensão daqueles que designam vizinhos e conhecidos para o inferno ilimitado no tempo? como acreditar permaneçam adormecidos milhões de criaturas, aguardando o minuto decisivo de julgamento, quando o próprio Jesus se afirma em atividade incessante?
Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana.
Comentando o assunto, portas a dentro do esforço cristão, somos compelidos a reconhecer que os negadores do processo evolutivo do homem espiritual, depois do sepulcro, definem-se contra o próprio Evangelho. O Mestre dos Mestres ressuscitou em trabalho edificante. Quem, desse modo, atravessará o portal da morte para cair em ociosidade incompreensível? Somos almas, em função de aperfeiçoamento, e, além do túmulo, encontramos a continuação do esforço e da vida.
"E, se não há ressurreição de
mortos, também o Cristo não
ressuscitou."
Paulo. (1 CORINTIOS, 15:13.)
Um homem tinha tudo o que sempre quis e imaginou ter na vida. Seus sonhos eram realizados, sua família muito grande e bonita e os seus bens não paravam de crescer. Ele possuía tudo e sua saúde também era inabalável.
Um dia, porém, como uma desgraça repentina, este homem perdeu absolutamente tudo. Ficou na miséria e ainda teve a saúde afetada por uma doença terrível. Ele ficou praticamente só, caído, desanimado e desejando até mesmo a própria morte.
Apesar da atualidade do fato, este caso ocorreu há milhares de anos com um homem chamado Jó. Esse personagem está descrito na Bíblia como uma pessoa justa e reta diante de Deus e que procurava se desviar do que manchava a sua fé (Leia Jó 1:8). No entanto, isso não foi suficiente para mantê-lo longe da tristeza que lhe abateu nem da falta de esperança que se aproximava cada vez mais forte.
Houve situações em que ele lamentava e chorava, em outras amaldiçoava o dia em que nasceu, lembrava-se do período em que era rico e feliz ao lado da família e afligiu-se tanto até que finalmente perdeu a esperança na vida, mas escolheu mantê-la.
Se ocorresse de Jó se matar, o caso dele seria mais um (como acontece em nossos dias) de pessoas que, por perderem tudo, ou por causa de traição e decepção, ou mesmo por uma falta de sentido à vida, não conseguem mais manter a fé, nem em Deus nem em si mesmas, e que por isso escolhem acabar com ela.
Jó, porém, não perdeu a fé. E, apesar de tanto sofrimento, a proclamou quando disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19:25-26)
Qual é a situação em que você se encontra no momento? A falta de esperança tem lhe tirado o sono e lhe trazido peso? Como voltar a ter fé, mesmo em um momento de desespero e angústia?
Faça como Jó: declare a sua fé e clame ao mesmo Deus que o tirou do pó e lhe restituiu tudo o que havia perdido, principalmente, a paz.
(Jaqueline Corrêa)
(Arca Universal)
Não há vida se não se sentir amor pelo menos uma vez, mas dificilmente haverá amor sem que exista decepção. Minha história, meu viver, pode se resumir muito por alto assim.
Descobri o amor e me entreguei de corpo e alma a ele. Mas com o amor conheci a dor e a decepção também. O sofrimento que ele me causou me levou até a amargura.
Aí encontrei de novo a luz, pois conheci o perdão. Perdoei quem me provocou tamanha dor e me senti leve como há muito tempo não sentia. Mas apesar dessa nobreza de coração não fui capaz de esquecer.
Talvez nunca consiga, pois quem pode dizer que é capaz de amar, chorar, quase morrer de amor, perdoar e depois esquecer? Eu não! Minha vida segue seu caminho, mas esquecer nunca conseguirei.
O amor verdadeiro é eterno e resistente a tudo, pois não há tempo ou temporal que o consiga derrubar. Não há distância que o desgaste ou problemas que ele não supere.
O amor verdadeiro não faz sofrer, pois é generoso e compreensivo. E quando o amor verdadeiro une dois corações nada consegue separar. Pois ele é mais forte que todas as forças da natureza, mais poderoso que a vida e a morte!
Não há mais desculpas
Você vai ter que me entender
Quando olhar pra trás
Procurando e não me ver
Chegou a hora de recomeçar
Ter cada coisa em seu lugar
Tentar viver sem recordar jamais
E se a saudade me deixar falhar
Deixar o tempo tentar te apagar
Te ligar de madrugada sem saber o que dizer
Esperando ouvir sua voz e você nem me atender
Nem ao menos pra dizer:
Que não vai voltar
Não vai tentar me entender
Que eu não fui nada pra você
Que eu deveria te deixar em paz
Eu já não sei mais
Não sei viver sem ter você
Hoje eu queria te esquecer
Mas quanto mais eu tento, mais eu lembro
Não sei viver sem ter você
Não sei viver sem ter você
É difícil de aceitar
Recomeçar do zero
Levantar e caminhar
Perceber que quem se ama
Já não se importa com você
E acordar sozinho ouvindo o som da sua TV
Chegou a hora de recomeçar
Acreditar que pode ser melhor assim tentar crescer
Fingir feliz e te deixar para depois
E a cada dia que eu morrer
Espero que você morra pois
Se eu ligar de madrugada sem saber o que dizer
Esperando ouvir sua voz e você nem me atender
Nem ao menos pra dizer...
Que não vai voltar
Não vai tentar me entender
Que eu não fui nada pra você
Que eu deveria te deixar em paz
Eu já não sei mais
Não sei viver sem ter você
Hoje eu queria te esquecer
Mas quanto mais eu tento, mais eu lembro
Não sei viver sem ter você
Não sei viver sem ter você
Preciso reaprender
A viver
Pra esquecer
Pra te esquecer
Pra te esquecer!
(CPM 22)
Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: “Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?”. Os abutres bradaram: “Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!”. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram muito a declarar: “Maluca! Está querendo se heroína!”. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: “Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem”.
(Augusto Cury)
(trecho do livro "O Vendedor de Sonhos")
Como posso ser herói
Se em um minuto o mundo me vence?
Como posso vencer
Se me rendo sempre às garras da solidão?
Como posso querer felicidade
Se vivo de tristeza?
Como posso querer forças
Se a fraqueza me toma em seus braços?
Magias não existem,
Como posso então viver de truques de fantasias?
Gênios não existem para concederem desejos,
Mas existem desejos a serem concedidos
Para aqueles que vencem todos os obstáculos da ilusão.
Como querer subir ao pódio
Se não tenho uma vitória a homenagear?
Como posso querer parar de chorar
Se não tento sorrir?
Como posso desejar a vitória
Se de uma guerra eu fugir?
Como posso querer respostas
Se não pesquisar as origens de cada
Pergunta que a vida me faz?
Como posso viver, se vivo a espera da morte?
“A vida é assim, cheia de encontros e desencontros,
Mas são nossos passos que nos conduzem a cada momento!
Por isso, não se dê por vencido,
Antes de saber quem está nas mãos a vitória,
Pois ela pode estar desde o início em suas mãos.
Exagerada toda a vida: minhas paixões são ardentes; minhas dores de cotovelo, de querer morrer; louca do tipo desvairada; briguenta de tô de mal pra sempre; durmo treze horas seguidas; meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos!
(Clarice Lispector)
Sinto sua falta em toda a parte, meu amigo! As saudades andam ferindo minha vontade de viver!Você sempre foi uma pessoa cheia de vida e de alegria no coração. Ainda nem acredito que você se foi, que você partiu para outro mundo!
A vida nem sempre é justa, mas pode ter certeza que vou manter você vivo todos os dias através da minha palavra, da minha lembrança! Vou honrar seu nome a toda a hora, porque seu corpo desapareceu, mas sua existência continua junto daqueles que se cruzaram com você nesta vida. Obrigado pela sua amizade! Obrigado por tudo!
Nenhum amor
se perde no vento
se esgota no tempo.
Nenhum amor
desvanece sem receio
desaparece sem medo.
Nenhum amor
é menor que a morte
ou maior que a sorte
de viver.
Nenhum amor
é chama ou fogo
ou água sem sede
de beber.
A vida é curta. A vida está sempre por um fio. Para morrer basta estar vivo, qualquer dia pode ser o nosso último dia de vida. Acordar depois de uma noite de sono é sempre uma dádiva, o milagre da vida se renova todos os dias em nós. Ter essa percepção sempre tão acesa dentro de nós pode ser danoso, mas também não podemos nos esquecer de quão frágil é a vida.
Quanto mais os anos passam, quanto mais tempo vivido temos, e menos tempo por viver nos esperam, mais os dias e os momentos devem se tornar valiosos para nós. É preciso saber que não há tempo a perder com vaidades, com obsessões, com tentações pela perfeição.
O tempo de vida é aquilo que de mais precioso temos. Viva com sinceridade e honestidade todos os instantes da sua vida, fique perto de quem ama, dedique o seu tempo a quem você admira e gosta, e não a quem precisa impressionar. Seja corajoso para fazer aquilo que deseja, seja sedento pela vida.
Viva com todo o seu coração de modo a sentir-se sempre pleno, viva sentindo-se sempre pronto para partir, mesmo que ache cedo demais. Carregue sempre no seu coração a certeza de viver de verdade.
Em determinada época vivia um médico, excelente no preparo de receitas de remédios. Ele tinha cerca de 100 filhos. Enquanto esteve fora de casa, numa viagem a um distante país, todos os seus filhos beberam veneno por engano, debatendo-se de dor e caindo ao chão à medida que o veneno penetrava em seus corpos.
Ao retornar para casa, o médico encontrou seus amados filhos em agonia por toda a casa e ficou muito chocado e triste. Alguns dos que tomaram o veneno perderam completamente a razão, enquanto outros, ainda, estavam conscientes.
Todas aquelas crianças, ao verem seu pai, ficaram contentes e correram ao seu encontro, lhe implorando: "Pai! Estamos muito felizes de encontrá-lo em boa saúde. Nós tomamos veneno por engano, por causa de nossa ignorância. Por favor, nos salve e nos dê forças."
Imediatamente, o médico juntou muitas ervas medicinais de bom sabor, bom cheiro e linda cor receitando-as de várias maneiras como um maravilhoso remédio a suas crianças enfermas. Aqueles que ainda não haviam perdido a razão tomaram imediatamente o remédio e escaparam das dores agudas e sofrimentos. Os que não mais faziam uso da razão não tomaram o remédio apesar das recomendações do bom médico.
O pai ficou muito triste e decidiu usar um último recurso para convencer seus filhos a se curarem. Ele disse: "Eu vou morrer de velhice. Antes de começar a minha jornada, deixarei este remédio bom com vocês. Se vocês tiverem problemas, tomem-no." E saiu de casa dirigindo-se a outro país. Lá chegando, enviou um mensageiro à sua casa, que disse a seus filhos: "Infelizmente seu pai faleceu."
"Agora ninguém cuidará de nós com misericórdia e bondade", exclamaram os filhos diante da notícia, finalmente decidindo tomar o remédio. Logo se recuperaram completamente e o pai ciente de que isso aconteceria retornou para casa encontrando seus filhos felizes.
Nesta famosa parábola, o remédio maravilhoso com bom sabor, linda cor e bom cheiro simboliza a oração Nam myoho rengue Kyo ensinada pelo bom médico, que é o Buda, e o veneno indica as religiões desencaminhadoras (que deixam as pessoas iludidas e desorientadas).
(As Mais Belas Histórias Budistas)
Não existe dor que se iguale, injustiça que de igual forma nos transtorne, como quando um pai e uma mãe perdem seu filho. Os meus mais sentidos pêsames pela perda do seu filho pequeno!
É impotência o que nos domina, frustração por não podermos fazer ou dizer mais, não podermos ajudar ou consolar mais, pois nem tampouco sou capaz imaginar o sofrimento que agora estão vivendo.
Você será sempre o homem que marcou minha vida, que fez meu coração sorrir e que deu um sentido para minha vida. E eu te amo!
E agora que você se foi a saudade já está machucando, sabe? Desejo que você parta em paz e que não falte harmonia nesse mundo que está prestes a conhecer!
Eu estarei aguardando o momento do nosso reencontro, porque uma história como a nossa não termina com a eterna despedida da morte! Vou honrar seu nome todos os dias e em todos os instantes, meu bem! Te amo.
Conquistar não é conquistar-se.
Muitos conquistam o ouro da Terra
e adquirem a miséria espiritual.
Muitos conquistam a beleza corpórea
e acabam no envilecimento da alma.
Muitos conquistam o poder humano
e perdem a paz de si mesmos.
Necessário que o espírito se acrisole na
experiência e na luta, valendo-se delas
para modelar o caráter,
senhoreando a própria vida.
Para possuirmos algo com acerto e
segurança, é indispensável não sejamos
possuídos pelas forças deprimentes que
nos inclinam sentimento e raciocínio
aos desequilíbrios da sombra.
Indubitavelmente, todos podemos
usufruir os patrimônios terrestres,
nesse ou naquele setor do cotidiano,
mas é preciso caminhar com
sabedoria para que o abuso não nos
infelicite a existência.
É por isso que sofrimento e dificuldade,
obstáculo e provação constituem para
nós preciosos recursos de superação
e engrandecimento.
Todos os valores externos concedidos à
personalidade, em trânsito no mundo,
são posses precárias que a enfermidade
e a morte arrancam de improviso,
mas todos os valores que entesouramos
no próprio ser representam posses
eternas que brilharão conosco,
aqui e além, hoje e amanhã...
Na esfera espiritual, cada criatura é
aproveitada na posição em que se
coloca e somente aqueles que
conquistaram a si mesmos,
nos reiterados labores da educação,
através do suor ou da lágrima,
do trabalho ou da renúncia, são capazes
de cooperar na extensão do amor e da luz,
cujo crescimento na Terra exige,
invariavelmente, o coração e o cérebro,
as ações e as atitudes daqueles que
aprenderam na lei do próprio sacrifício
a conquista da vida imperecível.
Reflete naquilo que te falam,
antes de te entregares
psicologicamente ao que se te diga...
(Chico Xavier)
Enquanto pequenos, tudo roda em volta da nossa família mais próxima. Tudo é mãe, pai, irmãos quando existem. Todo o nosso mundo se resume a esse grupo pequeno e confortável.
Aos poucos nos vamos revoltando contra esse núcleo, e o vamos culpando por tudo que de mal começa a acontecer em nossas vidas. Os hormônios da juventude tomam conta de nós.
Mais tarde estamos mais calmos, mas a vida atira todo o tipo de obstáculos, desafios e distrações no nosso caminho, e vamos nos afastando, e esquecendo desse pequeno grupo que em tempos foi todo nosso mundo. Esquecemos de visitar, esquecemos de cuidar, esquecemos de dizer ‘te amo’!
E quando lembramos do esquecimento, quantas vezes não é já tarde de mais, e aqueles que verdadeiramente nos amaram, e que nunca deixamos de amar, apenas esquecemos de o dizer, foram chamados para junto de Deus.
Então resta apenas a saudade.
Ficam as memórias. Fica o amor que será eterno. Fica o desejo impossível de um retorno. Fica o insustentável peso da saudade, a única que nunca morrerá.
Dói. É uma dor física, é uma dor na alma. É uma dor que dura, é uma dor feita para durar. Dói enterrar um amor, dói como poucas coisas são capazes de doer na vida.
Um amor que morre é um amor que morre é um potencial de vida que deixa de existir. São projetos, são expectativas, são sonhos que nunca vão se realizar.
O amor tem essa estranha capacidade de nos fazer acreditar, que nos querer fazer lutar. Mas quando está destinado a acabar, a morrer, o melhor é aceitar.
No amor como na vida, não há como lutar contra a morte. Quando ela anuncia a sua chegada, é preciso respeitar. Não há mais nada a fazer, a não ser preparar o coração e alma para um período de luto e sofrimento, para os dias escuros, para a tristeza.
Mas não podemos nos entregar a dor. Um amor que morre é uma vida que renasce. Sonhos vão, mas outros vem. É preciso saber aceitar, é preciso sabedoria e força para seguir em frente, ainda que o corpo pareça pesado, e o coração pareça não mais querer bater.
Dói enterrar um amor.
Ainda não o sabia naquele momento,
Mas a minha vida mudou quando conheci você.
As escuras nuvens se foram com o vento
E um homem fantástico eu consegui ver.
Compartilhamos segredos,
Revelamos os nossos medos
E a força dessa fragilidade
Gerou um amor para a eternidade.
Crescemos juntos, inseparáveis
E perseguimos sonhos admiráveis.
Uma família fundamos.
Hoje com filhos que tanto amamos.
Juntos muito evoluímos
E um mundo nosso construímos.
Amo cada vez mais você
E assim será até um dia morrer.
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objetivo dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todo os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Às vezes mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os!
A separação de talento e habilidade é um dos conceitos mais incompreendidos por pessoas que têm sonhos e querem alcançar alguma coisa na vida. Talento você tem naturalmente, habilidade só é desenvolvida através de horas e horas e horas de trabalho no seu ofício. (...) Não há nenhuma maneira fácil de contornar isso. Não importa o quão talentoso você é, seu talento vai falhar se você não está qualificado, se não tiver habilidade, se você não estudar, se você não trabalhar duro e dedicar-se a ser melhor a cada dia, você não vai ser capaz de comunicar com o seu talento da forma que você quiser. (...) A única coisa que eu vejo que é distintamente diferente sobre mim é que eu não tenho medo de morrer na esteira. Você pode ter mais talento do que eu, você pode ser mais esperto do que eu, mas se estivermos na esteira juntos, acontece uma de duas coisas: você vai sair primeiro ou eu vou morrer. É realmente muito simples.
(Will Smith)
É normal essa tristeza profunda que você está sentindo, querida amiga. A família é uma fortaleza, o abrigo onde nascemos e crescemos, onde nos tornamos quem somos. Perder um familiar é, portanto, como se parte desse refúgio desaparecesse, como se sofresse um abalo e, de repente, tudo estivesse se desmoronando. É um sentimento de injustiça e impotência que não conseguimos controlar.
Seria bom se as lágrimas que nos escorrem pela face, formassem um rio que pudesse trazer de volta aqueles que já partiram. Desse jeito saberíamos que chorar não é em vão. Mas a realidade que temos de enfrentar é bem diferente e se lamentamos tanto a morte é porque não termos poder de dar vida aos que tiveram de partir.
É difícil, sem dúvida, mas você tem de acreditar que vai conseguir superar essa perda. A vida continua, por isso, tenha força para permanecer na luta pelos seus sonhos e objetivos. Eu estarei aqui do seu lado para te apoiar.
Sinto muito pela sua perda, meu bom amigo!
A vida é bastante injusta, ela faz com que a gente se sinta do tamanho de um grão de areia. Eu sei que é isso que você está sentindo neste momento de profunda tristeza, porque perder alguém assim tão especial é como perder o chão. É como fazer uma visita às profundezas da angústia. Mas eu tenho uma coisa boa para dizer para você: você vai ultrapassar esta situação.
Você tem seu período de luto, que respeito e que merece seu próprio respeito. Entendo isso. Acontece que seu ente querido está desejoso de ver você tocar a vida para a frente. Pode ter certeza que ele não está preocupado com seu luto, aliás, ele quer que você entenda o inevitável da vida, que é a morte. É hora de tomar consciência que tudo vai passar. Claro que ficará sempre a marca, porque você não é um robô, um androide. Você é, além de um grande amigo e um exemplo de homem, um ser muito forte que vai dar a volta aos seus sentimentos. Se levanta e vive!
Toda a força do mundo para você.
Abraço Sentido!
Minha querida mãe, gostava que soubesse como você ainda está presente em cada recanto de nossa casa. E mais importante, como você ainda vive no coração de cada membro de nossa família. Gostava que percebesse a falta que nos tem feito e que, de alguma forma, isso pudesse deixar você feliz. Seria a melhor homenagem para uma mãe que foi uma verdadeira heroína em todos os momentos de sua vida.
Sua força, que não tinha limites, parece que permaneceu entre nós e é isso que nos tem dado ânimo para continuarmos. É como se o exemplo de dedicação e esforço que você sempre demonstrou, tivesse ficado guardado em algum lugar e fosse transformado agora em palavras, que nos servem de motivação. Eu sei que você diria, se pudesse de alguma forma falar, para nunca desistirmos de nossa felicidade. E é isso o que também tentarei fazer, pelo amor que nos continuará unindo eternamente.
Depois de meses de um amor que agonizava, hoje o enterro. Ele morreu, acabou. Muito já sofri, é verdade, mas sei que o pior ainda está por vir. Agora é o luto e a ausência. Não é fácil ver um amor morrer. Mas posso dizer que lutei, lutei até o último minuto para que ele sobrevivesse, fiz tudo o que podia fazer, fiz tudo o que tinha para fazer.
Se há uma culpa que não carrego é de ter sido fraca. Mas há uma hora na vida em que é preciso assumir, por mais dolorosa que seja, que uma hora as coisas chegam ao fim.
Há muito tempo que já carregava um cadáver nas costas, o cadáver de um relacionamento. Ele já começava a pesar demais e cheirar mal. Era hora de enterrá-lo de vez, colocar um punhado de terra por cima e virar as costas para seguir com a vida.
Outros amores virão, partirão, mas espero que o amor de verdade chegue e que venha para ficar, se for para me fazer feliz. Mas agora, enterro um amor que morreu, um amor que acabou. Deixo rosas sobre o túmulo, mas levo comigo os espinhos. Espero em breve deles me livrar.
Sinto tanto a sua falta! Dói tanto nunca mais poder escutar sua voz, ou enxergar o brilho dos seus olhos. Como queria poder abraçar você, nem que fosse só mais uma vez.
Sinto muitas saudades suas, mas na minha memória você está sempre presente. E assim será para sempre, pois tudo que sinto por você nem a morte será capaz de apagar.
Espero que esteja descansando em paz.
Como uma sentença, todos vivemos nossas vidas na sombra do inevitável e terrível desfecho que é a morte. Uma certeza que mesmo assim, sempre nos consegue pegar de surpresa quando nos atinge através dos que mais amamos.
Foi assim que me senti quando você se foi, minha querida mãe. Quando abro os olhos a cada nova manhã, ainda penso estar vivendo um pesadelo, pois ainda passou pouco tempo e custa a acreditar que tudo isto é real.
Desde então minha alma vive em um luto carregado, em uma melancolia incurável, em uma saudade insustentável. Talvez a sabedoria popular prove ter razão e o tempo tudo melhore, talvez. Mas por enquanto saber que está para sempre longe, para sempre inalcançável, é a mais insuportável das ideias.
Minha querida mãe, não importa onde esteja agora, não importa quanto tempo tenho de esperar para a poder reencontrar além da vida. Esta saudade vai ser eterna, pois para sempre eu vou amar você!
Para viver precisei morrer.
Para sorrir precisei chorar
Para não pecar resolvi me calar.
Perco o tempo a lhe imaginar
Queria tanto lhe encontrar
Procurei no tempo e no espaço,
Mas não encontrei o calor do seu abraço.
Não sei nem mesmo expressar o que sinto por você.
Gostaria de poder falar e até mesmo lhe dizer.
Quem me dera Ter coragem
De apagar sua imagem
Seu amor é um sonho colorido.
Embora me deixe com o coração partido.
Vivo de lembranças e saudade.
Sou uma criança em busca da felicidade.
Tentei rimar saudade com paixão.
Encontrei apenas mera ilusão
É difícil rimar o que não se vê
É como tentar adivinhar um livro sem ler.
Todos os anos, o Dia das Crianças serve para celebrar a infância e para relembrar que não podemos deixar morrer nossa criança interior.
A todos os adultos que ainda se sentem crianças ou que ainda sorriem ao pensar em brincadeiras, eu desejo um Feliz Dia das Crianças!